Como devem ser as etiquetas para livros?

21 de fevereiro de 2019
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O consumidor está em uma livraria e encontra o livro que estava procurando. A prateleira não indica seu preço, assim como a capa, ou qualquer outro lugar da obra. Ao olhar ao redor, está uma pequena máquina e uma placa acima, na qual se lê "Consulte o preço aqui". Ao aproximar o código de barras do leitor ótico, aparece na tela o valor do livro, além do seu título, nome do autor, editora, entre outras informações. A máquina acessou esses dados em um grande registro, através da identificação do código de barras do produto.

O código de barras é uma representação gráfica de dados numéricos ou alfanuméricos. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de scanner, ou seja, o leitor de código de barras, que emite um raio vermelho que percorre todas as barras.

Para encontrar um livro na livraria ou busca na internet, basta digitar seu International Standard Book Number (ISBN). Esse código, que aparece acima do código de barras na contracapa, e também atrás da folha de rosto do livro, é uma identificação, usada no mundo todo, capaz de determinar não só o país de origem da obra como sua editora, autor e edição.

A combinação de dez números, que constitui o ISBN, foi uma invenção de editores ingleses, em 1967, e cinco anos depois passou a ser norma internacional pela International Organization for Standartization. Depois disso, todo volume, com mais de cinco páginas, além de softwares e livros eletrônicos precisam ter este código. Isso elimina as barreiras linguísticas e facilita a circulação e comercialização das obras no mundo.

A partir de 1º de janeiro de 2007, o ISBN passou de dez para 13 dígitos, com a adoção do prefixo 978. O objetivo dessa alteração foi aumentar a capacidade do sistema, em virtude do crescente número de publicações, com suas edições e novos formatos.

O sistema ISBN é controlado pela Agência Internacional do ISBN, que orienta, coordena e delega poderes às agências nacionais designadas em cada país. Desde 1978, a Fundação Biblioteca Nacional representa a Agência Brasileira, com a função de atribuir o número de identificação aos livros editados no país.

Uma vez fixada a identificação, ela só se aplica àquela obra e edição, não se repetindo jamais em outra. A versatilidade deste sistema de registro facilita a interconexão de arquivos e a recuperação e transmissão de dados em sistemas automatizados, razão pela qual é adotado internacionalmente. O ISBN simplifica a busca, a atualização bibliográfica e a integração entre as diferentes culturas.

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